Eu amo você.
Raras foram as vezes em que eu te disse isso. Talvez eu tenha dito essas três palavras mais vezes à terceiros do que à quem eu realmente gostaria de dizer: você.
Eu evito, talvez sem muito sucesso, usar clichês contigo. Você é diferente pra mim. Diferente de tudo o que eu já tive, diferente de tudo o que já vivi. Você faz com que eu te odeie e te ame na mesma intensidade. Sua personalidade forte, sua cabeça dura, seus esquecimentos, suas grosserias, seus cuidados, sua birra, suas brigas, seu jeito impossível de lidar, suas manias... A forma como diz algo sem precisar dizer. Como quer que leiam-te nas entrelinhas. Isso bagunçou a minha cabeça, mas eu gostei. Eu nunca gostei de bagunça, de nada que eu não pudesse controlar, mas eu realmente gostei de você. Gostei do que fez comigo. Acertamos friamente quando decidimos não nos afastar definitivamente nem na nossa pior e mais baixa briga. Você é essencial no meu dia. Eu e você somos parceiros. De alguma forma você me completa. O que falta em mim sobra em você e vice-versa. Eu tento fugir de você o máximo que eu posso, tento seguir outros rumos, mas sempre haverá algo que lembre você. Você está aqui, Paris, na minha cabeça e no meu coração. Não posso mentir, pois me sufoca. Independente do futuro, eu sempre serei o seu Noah e você sempre será minha Paris. Ouso usar o “sempre” porque somos mais fortes que qualquer pensamento negativo de “sempre, sempre acaba”. E assim como comecei, quero terminar (ou começar novamente):
Eu amo você.